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Carlos Lula cobra providências após mortes de gestantes em hospital de Balsas

Parlamentar relembrou os avanços obtidos na área da saúde materna quando esteve à frente da Secretaria de Estado da Saúde

Redação
Por: Redação Fonte: ALEMA
05/02/2025 às 15h17
Carlos Lula cobra providências após mortes de gestantes em hospital de Balsas
Carlos Lula durante discurso na tribuna da Assembleia, na manhã desta quarta-feira (5)

Assecom / Dep. Carlos Lula

Nesta terça-feira (5), o deputado estadual Carlos Lula (PSB) manifestou preocupação com o aumento de óbitos maternos no Hospital Regional de Balsas. Em menos de um mês, duas gestantes perderam a vida durante o parto, um cenário alarmante para uma unidade que foi referência no combate à mortalidade materna na região Sul do Maranhão.

Durante seu discurso na Assembleia Legislativa, o parlamentar relembrou os avanços obtidos na área da saúde materna quando esteve à frente da Secretaria de Estado da Saúde (SES).

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“O Hospital Regional de Balsas foi um divisor de águas. Durante anos, mulheres precisavam se deslocar até Imperatriz para ter seus bebês, aumentando os riscos de complicações. Conseguimos reverter essa situação e, em determinado período, passamos mais de um ano sem registrar uma única morte materna nas nove cidades da região. O Maranhão, inclusive, recebeu um prêmio da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) por esse avanço”, destacou.

Carlos Lula defendeu uma apuração imediata das causas dessas mortes para evitar novas perdas irreparáveis.

“O que aconteceu para que um hospital que salvava vidas agora registre essas tragédias? Foi mudança na equipe médica? No protocolo de atendimento? No plano de trabalho? Precisamos de respostas e providências urgentes para garantir que essas mães voltem para casa com seus filhos nos braços”, afirmou.

Além da cobrança por investigações, o parlamentar também prestou solidariedade às famílias enlutadas e alertou para as consequências sociais da mortalidade materna.

“A morte de uma mãe desestrutura uma família inteira. Estudos mostram que nada impacta mais um lar do que a perda materna, principalmente quando falamos de mulheres jovens, muitas delas mães solo. Isso precisa ser combatido com veemência. O silêncio não pode ser a resposta. O que queremos são ações para impedir que novas famílias passem por essa dor”, concluiu Carlos Lula.

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